terça-feira, 19 de outubro de 2010

LOUCURA OU SUICÍDIO


Loucura é distúrbio, alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar, sentir e agir. Duas podem ser as causas desse distúrbio: orgânica e espiritual. A primeira seria uma afecção no cérebro, perturbando a manifestação do Espírito. A segunda, a mais freqüente, seriam perturbações do próprio Espírito, não sabendo lidar com determinados problemas ou situações da vida, atraindo, geralmente, espíritos obsessivos que agravam o estado de perturbação. É a essa loucura que Kardec coloca junto ao suicídio, como possíveis de serem evitados pelos conhecimentos do espiritismo. Somente o espiritismo traz os esclarecimentos racionais para o fortalecimento do homem, no enfrentamento dessas dificuldades, evitando-se a loucura e o suicídio. A doutrina espírita, demonstrando que cada um é responsável pelo que é herdeiro de si mesmo no decorrer de sua evolução, através das vidas sucessivas e da lei de causa e efeito, fornece ao homem a certeza de que ele pode desvencilhar-se das mazelas que ele mesmo fez e faz em si. Faz com que ele perceba que a vontade que usou para caminhar nos atalhos do egoísmo, do orgulho, às conseqüências difíceis e desagradáveis que ele detonou, quando não possuía os conhecimentos que hoje essa doutrina coloca à disposição de todos. É necessário o esforço na vivência da calma, da paciência, da resignação ensinadas pelo Pai e melhor esclarecidas pelo espiritismo. O homem enlouquece quando abdica de sua razão, desequilibrando seu campo mental, entregando-se, passivamente, às influências externas que se casam com seus sentimentos desequilibrados. O homem se suicida, excetuando-se os que se verificam por motivos de embriaguez e da loucura, quando se torna incapaz de raciocinar, por não ver saída para seus infortúnios a não ser a porta da morte, que julga ser o fim da vida. Quando o homem se sente desarvorado, sob o peso do sofrimento, sem vislumbrar uma saída que lhe satisfaça, e se suicida , continua, no plano espiritual, com os mesmos sofrimentos internos, não solucionados, acrescidos dos sofrimentos decorrentes do suicídio, visto que a morte do corpo não elimina o espírito e seu corpo espiritual.Já os que enlouquecem tudo o que lhe parecia impossível de suportar, continua dentro de si e mais as conseqüências do ato provocativo da morte. A situação é nova, mas o Espírito é o mesmo. O espiritismo prova que o suicídio ou enlouquecer nada resolve, apenas agrava os sofrimentos atuais, retardando ou dificultando um progresso que estava sendo realizado, pois, muitas vezes, várias existências serão necessárias, para desfazer as suas conseqüências no perispírito e no Espírito mortal ou imortal. Só esse conhecimento, amplamente divulgado na literatura espírita, já é um bom e útil preservativo para quem tem idéias de suicídio ou princípio de distúrbios emocionais.
Penso que nos mundos onde vivem os espíritos já perfeitos, a religião aceita e vivida, em espírito e verdade é a do AMOR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AMOR AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO.

Por isso, Kardec escreveu: "A calma e a resignação adquiridas na maneira de encarar a vida terrena, e a fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo da loucura e do suicídio."


QUE DEUS ILUMINE E QUE CADA UM RECEBA TURBILHÕES DE ENERGIAS SEMPRE! 
Pelo Espírito de: Édipo Castelline
Psicografado por: Janeth Sá
*Out/2010

Um comentário:

  1. Ao casal Parabéns pela matéria!!!!

    Creio que todos os profissionais da saúde mental (Psicólogos/Psiquiatras)deveriam ter na sua formação, uma cadeira na faculdade de espiritualidade, ou ainda que por si só buscassem espiritualizar-se... Certamente assim, as intervenções não seriam paliativas e sim curativas.


    Antônio DLuca Soares/RJ

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