sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A MORTE

Morte é uma grande reveladora nas horas de provação, quando as sombras nos rodeiam, perguntamos algumas vezes: Por que nasci eu?
Por que não fiquei mergulhado lá na profunda noite, onde não se sente, onde não se sofre, onde só se dorme o eterno sono?
E, nessas horas de dúvida e de angústia, uma voz vem até nós e diz-nos: Sofre para te engrandeceres, para te depurares! Fica sabendo que teu destino é grande. Esta terra fria não é teu sepulcro. Os mundos que brilham no âmbito dos céus são tuas moradas futuras, a herança que Deus te reserva. Tu és para sempre cidadão do Universo; pertences aos séculos passados como aos futuros, e, na hora atual, preparas a tua elevação. Suporta, pois, com calma, os males por ti mesmo escolhidos. Semeia na dor e nas lágrimas o grão que reverdecerá em tuas próximas vidas. Semeia também para os outros assim como semearam para ti! Ser imortal, caminha com passo firme sobre a vereda escarpada até às alturas de onde o futuro te aparecerá sem véu!
A ascensão é rude, e o suor inundará muitas vezes teu rosto, mas, no cimo, verás brilhar a grande luz, verás despontar no horizonte o Sol da Verdade e da Justiça!
A voz que assim nos fala é a voz eterna dos desencarnados, é a voz das almas queridas que nos precedessem no país da verdadeira vida.
Bem longe de dormirem nos túmulos, elas velam por nós. Do pórtico do invisível vêem-nos e sorriem para nós. Adorável e divino mistério!
Comunicam-se conosco e dizem: Basta de dúvidas estéreis; trabalhai e amai. Um dia, preenchida a vossa tarefa, a morte reunir-nos-á.

QUE DEUS AMPARE E ILUMINE  A TODOS
Pelo Espírito de: Édipo Castelline
Psicografado por: Janeth de Sá
*Out/2010

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