quarta-feira, 22 de junho de 2011

DEUS RENOVA OS MUNDOS?

 


Na pergunta 41 de O Livro dos Espíritos Kardec perguntou:
- Pode um mundo completamente formado desaparecer e disseminar-se de novo no Espaço a matéria que o compõe?
Resposta dos espíritos:
- Sim, Deus renova os mundos, como renova os seres vivos.
No livro “A Gênese”, cap. XI item 15 diz que: Os planetas são formados de fluido cósmico universal. Com o tempo, estes planetas se esgotam pelo envelhecimento, por isso, dissolvem-se pouco a pouco devolvendo ao espaço o fluido cósmico que utilizaram para formar-se. Este fluido que é devolvido ao espaço será utilizado na formação de outros mundos. Como aprendemos nas obras básicas, um planeta novo chama-se mundo primitivo (onde habita seres maldosos e ignorantes ou maldosos por serem ignorantes); quando evolui um pouco mais passa a chamar-se mundo de provas e expiação (onde habita seres que terão de passar por provas e/ou expiar (pagar) pelos seu erros); depois de evoluir um pouco mais passa a ser um mundo de regeneração (onde habita espíritos regenerados, mas que terão que provar se estão realmente regenerados); depois passa a chamar-se ditosos ou felizes (onde o bem predomina, mas ainda não domina, por isso os habitantes são quase perfeitos)e por fim o mundo divino ou celeste (onde habita espíritos puros). Cada vez que os habitantes evoluem ESPIRITUALMENTE, o planeta sofre um decréscimo junto, ele se modifica, sofre perdas, não só em conseqüência do atrito, mas também pela desagregação das moléculas, como uma pedra dura que, corroída pelo tempo, acaba reduzida a poeira. Em seu duplo movimento de rotação e translação, ele entrega ao espaço parcelas fluidificadas da sua substância, até ao momento em que se completa a sua dissolução.
E seus habitantes?
Então vejamos, cada vez que evoluímos, nosso perispírito fica mais etéreo, mais sutil, até o dia que não precisaremos mais dele, ou seja, o perispírito modifica-se também, fica mais transparente, sua espessura ficará mais fina até desaparecer. Seremos então, apenas espíritos, uma centelha divina, ou seja, não precisaremos do corpo carnal, nem do perispírito, habitaremos determinados mundos, mas não estaremos presos a eles como acontece aos que estão na Terra; poderemos estar em todos os lugares. E, quando visitarmos mundos inferiores, nos revestiremos com um perispírito cuja matéria será retirada do mundo que visitarmos, com a rapidez de um relâmpago.

QUE DEUS RENOVE CADA CORAÇÃO AO AMOR INCONDICIONAL!

Pelo Espírito de Édipo Castelline
*Jun/2011



CRIANÇAS SOFREM COM OBSESSÃO?


O QUE É A OBSESSÃO NAS CRIANÇAS?: É a ação persistente que um espírito (encarnado ou desencarnado) exerce sobre outro espírito (encarnado ou desencarnado)
GRADAÇÃO DAS OBSESSÕES NAS CRIANÇAS: Em geral, a obsessão se instala gradativamente. De início é sutil e, aos poucos, vai dominando a vítima, induzindo-a a cometer pequenos erros, até chegar a ponto de dominá-la por completo. Allan Kardec, através dos seus estudos classificou a obsessão por seus estágios, sendo que por isso mesmo, não tem um caráter definitivo, servindo apenas como parâmetro para estudo, uma vez que a obsessão é muito variada em seus aspectos, sendo difícil estabelecer onde uma fase começa e termina a outra. Os graus de obsessão são:
SIMPLES - É a influência sutil na atitude do espírito, encarnado ou desencarnado.
FASCINAÇÃO - É a ação direta de um espírito sobre o pensamento de outro.
SUBJUGAÇÃO - É a paralisação através da ação mental, que um espírito determina sobre a vontade de outro.
TIPOS DE OBSESSÕES:
- Encarnado p/ Encarnado;
- Desencarnado p/ Desencarnado;
- Encarnado p/ Desencarnado;
- Desencarnado p/ Encarnado;
- Auto- Obsessão.

O QUE PREDISPÕE À CRIANÇA A OBSESSÃO?: Podemos dizer que a Obsessão é resultado de dívidas passada, porém é provocada pela invigilância do obsidiado que abre as portas para a instalação da obsessão.
INVIGILÂNCIA: A PORTA PARA A OBSESSÃO: As causas cármicas (débitos do passado) aproximam o cobrador, mas o que lhe dá condição de agir sobre o obsidiado é a invigilância do mesmo, que ao se conduzir e permanecer no erro vai aos poucos criando as condições para o ataque do obsessor implacável.
A ESCRAVIZAÇÃO DO PENSAMENTO DA CRIANÇA: Pensamento é força. Quando se aceita um pensamento ruim, emitido pelo obsessor, criam-se as condições para cada vez mais ser dominado até a subjugação.
PROCESSO OBSESSIVO / CONSEQÜÊNCIAS DA OBSESSÃO NAS CRIANÇAS EM GERAL: Quando a vítima se mostra desprotegida e vacilante, o cobrador inicia seu ataque de forma contínua e persistente e assim vai dominando pouco a pouco. Pode ser um processo lento ou rápido, dependendo do estado da vítima.Como conseqüência do ataque implacável a vítima passa a viver sob o domínio quase total do obsessor, podendo esta ação causar inclusive problemas orgânicos na vítima.
OBSIDIADO: Pessoa assediada pelo obsessor.
A CRIANÇA OBSIDIADA: Geralmente é um espírito que já sofria perseguição na erraticidade. Com o reencarne, o sofrimento é atenuado, porém, sofre desde cedo com estas influenciações.
QUEM É OBSESSOR: É alguém como nós, sujeito a erros e acertos, que por não ter perdoado seu agressor e por estar ainda preso ao sentimento de revolta ou raiva, ataca sua vítima e tenta de todas as formas subjugá-la.
MODO DE AÇÃO DO OBSESSOR: Age nas brechas morais que encontra na vítima e utiliza-se de todos os meios que dispuser para atingir seu objetivo.Algumas vezes se une a outros espíritos e trabalham em conjunto para cercar a vítima de todos os lados.
ACESSOS À OBSESSÃO:- Idéias profundamente negativas - Depressão / Desânimo - Revolta - Medo - Irritação / Cólera - Vícios / fumo / tóxicos / álcool - Desregramento sexual - Maledicência - Ciúme - Avareza/Egoísmo - Ociosidade - Remorso
PARASITOSE ESPIRITUAL: Quando o espírito desencarna, conserva suas qualidades e seus defeitos, assim, se era um viciado, vai procurar alguém que lhe dê as condições de suprir suas necessidades referentes àquele vício que possuía e passa a viver como hospedeiro.
OVÓIDE: O espírito desencarnado, por medo, desconhecimento e sentimento de culpa, de tanto se cobrar, numa tentativa de fuga, se fecha em si mesmo e se retrai até chegar ao ponto de ovóide.A reversão deste estágio é sempre complexa.Estando neste estágio (ovóide), podem ser usados por outros espíritos, que os instalam em suas vítimas para sugar suas energias vitais e enfraquecê-las.
A OBSESSÃO PROLONGADA PODE CAUSAR:- Desordens patológicas (doenças) - Loucura - Morte Física .
E importante sempre, continuamente ORAR E VIGIA fazer as devidas orações pelos obsessores diariamente.

ABRAÇOS FRATERNOS E QUE DEUS OS ABENÇOE!

Pelo Espírito de Édipo Castelline


sábado, 18 de junho de 2011

ADOLECÊNCIA


Que é o que motiva a mudança que se opera no caráter do indivíduo em certa idade, especialmente ao sair da adolescência?. É que o Espírito que retoma a natureza que lhe é própria e se mostra qual era.(...). A adolescência é aquele período situado desde o início da puberdade (aproximadamente 12/13 anos) até atingir o estado adulto. Quando está na infância, o espírito se acha em gradativo despertar de seu acervo espiritual, arquivado na mente, em um "departamento" (setor) chamado subconsciente (onde todas as experiências das encarnações passadas estão guardadas), período este em que vai adaptando-se à nova encarnação. Quando a adolescência chega, este processo está completado, e paulatinamente abrem-se as comportas dessa imensa "represa" que é o subconsciente, liberando toda a carga de tendências, instintos, gostos, desejos, ideais, sentimentos, vícios e virtudes que o espírito está trazendo de seu rico passado de experiências multimilenárias, criando um torvelinho na razão e no sentimento do jovem, que passará a demonstrar transformações crescentes da personalidade, com mudanças bruscas de comportamentos, atitudes, no seu caráter em si. Os pais e mães (como eu), então se assustam, muitas vezes não sabendo conviver produtivamente com seus filhos, pois a personalidade do adolescente revela uma expansão das emoções, instabilidade emocional (ora alegre, ora triste, ora entusiasmado, ora desalentado), períodos de revolta, introspecção, meditação, exaltação, um imenso vigor e vitalidade das forças físicas e psíquicas, muito idealismo, e nesta fase inicia-se o despertar da sexualidade, provocando uma alteração brusca na maneira de ver e conduzir a própria vida. Nossos filhos adolescentes reclamam dos pais mais do que receberam na infância: mais orientação, mais incentivo, mais apoio. Emmanuel ressalta que "essa fase de existência terrestre é a que apresenta maior número de necessidades no capítulo da direção". Não são somente aqueles cuidados como na infância, mas também a preocupação de que nossos filhos estejam preparados para os primeiros vôos e para enfrentarem o desafio do mundo que está fora do refúgio doméstico. Os pais que não aproveitarem ainda os primeiros dias da infância para educar os filhos, aperfeiçoando-lhes o sentimento e o caráter, não terão base para lidarem com os adolescentes em seu lar, pois trabalho educativo deve iniciar-se junto com a chegada dos filhos ao ninho doméstico. Faz-se necessário a vigilância sobre as tendências de nossos filhos e também sobre nossas atitudes para com eles, a fim de evitar que, em vez de fertilizar as boas sementes, estejamos adubando a erva daninha em seu coração.

UM TURBILHÃO DE PAZ E HARMONIA FAMILIAR A TODOS!

Pelo Espírito de Ana Trindade




QUEM PODE ATIRAR A PRIMEIRA PEDRA?


Na passagem do Evangelho onde Jesus transmitia suas lições, quando surgiram alguns escribas e fariseus trazendo uma mulher, e condenando-a por adultério, sabemos que JESUS, pronunciou seu imorredouro ensinamento: “AQUELE QUE DENTRE VÓS QUE ESTÁ SEM PECADOS, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.” Pesado silêncio fez-se sentir. Ante a força moral daquele que devassava suas fraquezas, ninguém se sentia autorizado a iniciar a execução. Então, pouco a pouco, dispersou-se a multidão, começando pelos mais velhos, até chegar aos mais moços. Em breve, Jesus estava sozinho com a adúltera. Perguntou-lhe, então: “MULHER, ONDE ESTÃO ELES? NINGUÉM TE CONDENOU?” Ela respondeu: “NINGUÉM SENHOR.” Ele então finalizou dizendo: “NEM EU TAMPOUCO TE CONDENO. VAI E NÃO PEQUES MAIS. Nesta passagem vemos uma vez mais a extraordinária lucidez de Jesus, ágil no raciocínio, a confundir seus opositores, e ainda aproveita o ensejo para um ensinamento fundamental: NINGUÉM É SUFICIENTEMENTE PURO PARA HABILITAR-SE A JULGAR AS IMPUREZAS ALHEIAS. Essa ideia é marcante no ensinamento cristão. Jesus situa como hipócritas os que não enxergam lascas de madeira em seus olhos e se preocupam com meros ciscos em olhos alheios. Observam falhas mínimas no comportamento dos outros e não encaram gritantes defeitos em si mesmos. Quem estuda as obras de André Luiz percebe claramente que os Espíritos orientadores jamais usam adjetivos depreciativos. Não dizem: “Fulano é um cafajeste, um vagabundo, um pervertido, um mau caráter, um criminoso, um monstro.” Vêem o irmão em desvio, o companheiro necessitado de ajuda, o enfermo que precisa de tratamento. Consideram que todo julgamento é assunto para a Justiça Divina. Só Deus conhece todos os detalhes. Mesmo quando lidam com obsessores, tratam de socorrê-los sem críticas, situando-os como irmãos em desajustes. Chico Xavier, que viveu esse ideal evangélico de fraternidade autêntica, não pronunciava comentários desairosos. Se alguém cometia maldades, não dizia tratar-se de um homem mau. Dizia ser apenas alguém menos bom. Faz sentido! Afinal, somos todos filhos de Deus. Fomos criados para o Bem. O mal em nós é apenas um desvio de rota, um equívoco, uma doença (da alma) que deve ser tratada. Podemos expor nosso pensamento, nossa indignação diante do que nos agride ou não aceitamos, sem humilhar, sem escândalos, sem querer impor nosso modo de pensar ou mudança nas pessoas. A fórmula para modificarmos nossa visão tem dois componentes básicos: Devemos ser intransigentes (rigorosos) conosco: vigiar atentamente nossas ações; não perdoar nossos deslizes; criticar nossas faltas, dispondo-nos ao esforço permanente de renovação. Devemos ser indulgentes (usar o perdão) com os outros: evitando o julgamento, a crítica e as más palavras; respeitando o próximo, suas opções de vida, sua maneira de ser. É o despertar do coração. Quando aplicamos essa orientação, observamos que quanto mais intransigentes (rigorosos) conosco, mais indulgentes seremos com o próximo, exercitando o princípio fundamental: “NÃO DEVEMOS ATIRAR PEDRAS EM TELHADOS ALHEIOS, PORQUE O NOSSO É DE VIDRO, MUITO FRÁGIL.” Diante de tal fato e de tantos outros que nos chocam, questiono: “Quando Jesus deixará de ser apenas falado, escrito, decorado, discutido, fanatizado, idolatrado, adorno de camiseta, pescoço e parede ou motivo para  datas festivas (onde muitos abusam da comida e bebida) para ser vivido?”. Que o sentido seja relembrar os ensinamentos do aniversariante e questionar o que Ele quer que façamos com eles.

QUE DEUS AMPARE E ILUMINE VOSSOS CORAÇÕES COM LUZ E SABEDORIA!

Janeth e Rangel Sá