terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A OBSESSÃO


A obsessão (pessoa obsidiado), apresenta três formas:
Obsessão simples - O MÉDIUM tem perfeita consciência de que não obtém nada de bom e não se ilude sobre a natureza do Espírito que se obstina em se manifestar por ele e do qual tem o desejo de se desembaraçar. Esse caso não oferece nenhuma gravidade: não é senão um simples desgosto, e o médium a ele cedem por deixar momentaneamente de escrever. O Espírito, cansando-se de não ser escutado, acaba por se retirar.
Obsessão entre os encarnados – muito comum, principalmente nos relacionamentos entre os membros da família, considerando que o lar é o ambiente propício a reajustes e resgates. Teremos então esposas dominadoras, mães neuróticas, maridos desajustados e incompreensíveis, filhos rebeldes, etc., criando assim um meio de ódios, raivas, violências, ciúmes, invejas, com grandes desequilíbrios em que os seres se bombardeiam mutuamente pelos. Fascinação - É muito mais grave, no sentido de que o médium se ilude completamente. O Espírito que o domina ganha sua confiança ao ponto de paralisar seu próprio julgamento na análise das comunicações e lhe faz achar sublimes as coisas mais absurdas. O caráter distintivo desse gênero de obsessão é.
De provocar nos médiuns uma excessiva suscetibilidade;
De levá-lo a não achar bom, justo e verdadeiro senão o que ele escreve a repelir e mesmo tomar pelo lado mau todo conselho e toda observação crítica;
A romper com seus amigos antes de convir que esteja enganado;
A ter inveja de outros médiuns, cujas comunicações são julgadas melhores que as suas, a querer se impor nas reuniões espíritas, das quais se afasta quando não pode aí dominar. Chega, enfim, a sofrer tal dominação, que o Espírito pode compeli-lo aos meios mais ridículos e os mais comprometedores. A Subjugação destinada outrora sob o nome de POCESSÃO, é um constrangimento físico sempre exercido por Espíritos da pior espécie e que pode ir até à neutralização do livre-arbítrio. Ela se limita, freqüentemente, a simples impressões desagradáveis, mas provocam, algumas vezes, movimentos desordenados, atos insensatos, crises, palavras incoerentes ou injuriosas, as quais aquele que dela é objeto compreende por vezes todo o ridículo, mas da qual não pode se defender, mais com o auxílio de um Espírito Superior este obcessor pode ser retirado e se tomadas às devidas precauções uma vez tirado jamais retornará.
Um fato importante a considerar é que a obsessão, qualquer que seja sua natureza, é independente da mediunidade, e é encontrada em todos os graus, principalmente a última, em uma multidão de indivíduos que jamais ouviram falar de Espiritismo, a mediunidade não é uma causa, mas apenas um modo de manifestação dessa influência; de onde se pode dizer, com certeza, que todo médium obsedado ou obsidiado deve suportar de umas maneiras qualquer, e, freqüentemente, nos mais vulgares atos da vida, os efeitos dessa influência; que sem a mediunidade ela se traduziria por outros efeitos, atribuídos muitas vezes a essas moléstias misteriosas que escapam a todas as investigações inclusive da medicina. Neste caso o Ser é responsável por todos os sinais e sintomas que apresenta, considerando ser ele o mentor intelectual de todos os seus equívocos, passados e presentes. Assim sendo, em dado momento da vida, começa a tomar consciência dos fatos e a partir daí exercita-se em culpas, que geram cobranças. Então teremos os conflitos interiores, com os pensamentos fixados em alguma coisa, tanto em vigília como em desdobramento. Após se deixar levar pela manifestação dos obcessores, caminha com desinteresse total pela vida, isola-se e apresenta baixas vibrações em seu campo eletromagnético, permitindo a partir deste momento a afinização com seus familiares, irmãos e amigos bem próximos em grandes desequilíbrios, grandes cobradores, evoluindo assim com graves quadros específicos que se enquadram nas doenças nervosas e mentais.
A perseguição de entidades sofredoras e perturbadas justifica-se no quadro das provocações redentoras, mas, os que reclamam contra o assédio das forças inferiores dos planos adstritos ao orbe terrestre, devem consultar o próprio coração antes de formularem as suas queixas, de modo a observar se o Espírito perturbador não está neles mesmos.
Há obscessões terríveis do homem, denominados:
“orgulho”,“vaidade”,“preguiça”,“avareza”,“ignorância” ou “ma-vontade”, e convém examinar se não se é vitima dessas energias perversoras que, muitas vezes, habitam o coração da criatura, enceguecendo-a para a compreensão da luz de Deus. Contra esses elementos destruidores faz-se preciso um novo gênero de preces, que se constitui de: trabalho, fé, esforço e boa-vontade.

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS

Ditado pelo Espírito de: Édipo Castelline
Psicografado por: Janeth Sá
Fev/2010

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